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REVOLUÇÃO FARROUPILHA

O Movimento Farroupilha foi um dos muitos movimentos liberais que sacudiram a regência na 1ª metade do século XIX, na década de 30, e alcançou de fato ser a 1ªexperiência republicana em território do Brasil. Exaltados pela independência, os brasileiros de dividiram entre Liberais e Conservadores, havendo nas duas grandes facções, subfacções de orientação diversa. Os Liberais, não apenas no Rio Grande do Sul, eram chamados “Farroupilhas”, palavra do português castiço para designar “esfarrapados”. No Rio Grande do Sul, os gaúchos abrasileiraram o termo, usando mais freqüentemente a expressão “FARRAPO”. De uma maneira geral, os maçons dominaram, o Partido Liberal no Rio Grande do Sul, adeptos da Maçonaria Francesa, de inspiração republicana, que pregava a independência dos 03 poderes: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Dizia-se que todas as decisões tomadas de público pelos Liberais já tinham sido em segredo tomadas no recesso das “Lojas Maçônicas”, a mais prestigiosa

Semana Farroupilha 2010

As provas campeiras do Acampamento Farroupilha 2010 serão disputadas dias 11, 12, 18 e 19 de setembro, na Fazendinha do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. As competições acontecem das 9h às 18h, em diversas modalidades com animais. Um dos destaques é o Tiro de Laço, que premiará os melhores cavaleiros em três competições: Taça Cidade de Porto Alegre, Taça 20 de setembro e Taça Semana Farroupilha. Acampamento Farroupilha (de 7 a 20 de Setembro) 11 de Setembro - Sábado 9h - Laço Piá 9h30 - Laço Guri 10h - Laço Prenda 10h30 - Laço Senhor 11h30 - Laço veterano/laço vaqueano 12h - Laço Pai e filho 13h30 - Laço Patrão 14h30 - Laço capataz 15h30 - Laço Taça Cidade de Porto Alegre – dupla 12 de Setembro - Domingo 09h - Laço Taça 20 de setembro – dupla 14h - Laço Taça Semana Farroupilha – dupla 16h - Laço Vaca Parada 18 de Setembro - Sábado 14h - Prova do Couro/Pelego/Chasque (3 peões) 16h - Gineteada (classificatória) classificam-se 20 gin

Semana Farroupilha 2010

Acampamento inova no atendimento ao público O Acampamento Farroupilha deste ano inova com menos pontos comerciais e mais espaços para os frequentadores. O número de locais de alimentação diminuiu de 32 para 28, com mais cadeiras e mesas e a mesma capacidade de atendimento em áreas maiores. Segundo o coordenador do serviço de comércio do evento, Roberto Kalil, o objetivo é garantir mais conforto para o usuário e adequar as instalações às normas da vigilância sanitária. “Demos um salto em 2009 com as evoluções de procedimentos de higiene e, na última fiscalização, tivemos apenas dois pedidos de adequação e nenhuma notificação”, saudou Kalil. A infraestrutura da festa tradicionalista oferecerá ao público padaria, açougue, revendas de gelo, lenha e carvão, depósito de bebidas, churrascaria, restaurantes típicos e de frutos do mar. A praça de alimentação terá estandes que venderão peixe, entrevero (sanduíche com carne de churrasco), pastel de carrera e produtos

Semana Farroupilha 2010

A confecção dos carros tematicos continua acelerada A confecção dos carros temáticos do Desfile Farroupilha continua de forma acelerada. São 45 colaboradores em dois turnos diários preparando as 10 invernadas que irão desfilar na avenida Edvaldo Pereira Paiva, na noite de 19 de setembro. Segundo Sergio Peixoto, um dos responsáveis pela produção, já foram utilizados até o momento cerca de dez blocos de isopor, 1 mil chapas de madeira compensada, 15 latas de massa corrida, 1,5 toneladas de ferro, cem litros de poliuretano, cem discos de corte, entre outros materiais. A produção dos carros é de responsabilidade dos artistas plásticos Guaraci Feijó, Mano Brum e Sergio Peixoto Já a coordenação de produção e infraestrutura é de Josemar Basso. A proposta busca ressaltar o tema anual “Farroupilhas, ideais, cidadania, revolução”. O carro mais alto é o que simboliza a família e tem sete metros de altura. Cerca de 1,5 mil pessoas devem participar do De

Neste Blog encontrei um pouco da genealogia do General Netto..

http://mitoblogos.blogspot.com/2008/07/genealogia-270-famlia-souza-netto.html

A pedido de leitores

A pedido da leitora Leda, descendente de Antonio de Souza Netto, o General Netto, um pouco mais sobre nosso Grande General Farroupilha. Antônio de Sousa Neto ( Rio Grande , 25 de maio de 1803 — Corrientes , 2 de Julho de 1866 ) foi um político e militar brasileiro , um dos mais importantes nomes do Rio Grande do Sul . Nasceu na estância paterna, em Capão Seco , no distrito de Povo Novo , da atual cidade de Rio Grande ; lá e lembrado pelo CTG General Netto (de Povo Novo). Era filho de José de Sousa Neto, natural de Estreito ( São José do Norte ) e de Teutônia Bueno, natural de Vacaria . Por parte de pai era neto de Francisco Sousa, natural de Colônia do Sacramento . O seu bisavô - Francisco de Sousa Soares, fora oficial de Auxiliares no Terço Auxiliar de Colônia do Sacramento e que casara, em 1791 , com Ana Marques de Sousa , na capela da Fortaleza São João . Descendia, pelo lado materno, do português João Ramalho que vivia em São Paulo, antes do povoamento e que casou com a índia

Um pouco mais sobre o General Netto

Antônio de Souza Neto "Aqui descansam os restos mortais do Brigadeiro Antônio de Souza Neto, falecido na cidade de Corrientes em 1.0 de julho de 1866". É o que se lê na lápide do mausoléu do proclamador da República Rio-Grandense, no cemitério de Bagé, para onde foram transladados e definitivamente guardados a 29 de dezembro de 1966. Nascido em Povo Nôvo, distrito do Município do Rio Grande, a 11 de fevereiro de 1801, provinha de troncos açorianos e paulistas. Seu pai, o estancieiro José de Souza Neto, nascido no Estreito em 1764, era filho de açorianos - Francisco de Souza Soares e dona Ana Alexandra Fernandes; sua mãe, dona Teotônia Bueno da Fonseca, natural de Vacaria, era filha de paulistas descendentes de bandeirantes - Salvador Bueno e dona Inácia Antônia Bueno. Mas foi em Bagé que Antônio de Souza Neto desenvolveu a maior parte de sua enorme atividade de guerreiro defensor da Liberdade, da República, da dignidade do Brasil Império que êle profundamente amava como sua P

Hino Rio-Grandense

O Hino Rio-Grandense é o hino oficial do estado do Rio Grande do Sul . Tem letra de Francisco Pinto da Fontoura , música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real . A obra original possuía uma estrofe que foi suprimida, além de uma repetição do estribilho, pelo mesmo dispositivo legal que a oficializou como hino do estado - A lei nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966 . Como aurora precursora Do farol da divindade Foi o vinte de setembro O precursor da liberdade Mostremos valor constância Nesta ímpia injusta guerra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra De modelo a toda terra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra Mas não basta pra ser livre Ser forte, aguerrido e bravo Povo que não tem virtude Acaba por ser escravo Trecho suprimido: Em 1966 , durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente. Que entre nós, reviva Atenas para assombro dos tiranos Sejamos gregos na glória e na virtude, romanos . LETRAS E AUTORES O H

Semana Farroupilha - Tema 2009

“OS FARROUPILHAS E SUAS FAÇANHAS” 1. O PRIMEIRO ATO: INVASÃO DE PORTO ALEGRE Depois de meses de discussões na Assembléia Provincial e no interior das lojas maçônicas os farroupilhas resolveram invadir Porto Alegre, na noite de 19 para 20 de setembro de 1835. Jose Gomes Vasconcelos Jardim reuniu um grupo de farroupilhas em Pedras Brancas, cruzou o Lago Guaíba e se encontrou com Onofre Pires da Silva Canto na região sul da capital, que o esperava com outro grupo de farroupilhas. Na madrugada do dia 20 de setembro os farroupilhas chegavam na Ponte da Azenha, se defrontaram com uma patrulha policial, derrotaram os caramurus e puseram o Presidente da Província Antonio Rodrigues Fernandes Braga, em fuga para a cidade de Rio Grande. Foi escolhido como Presidente da Província Marciano Pereira Ribeiro e como comandante-das-armas o Coronel Bento Manoel Ribeiro 2. O GRITO DE LIBERDADE: PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA RIO-GRANDENSE Quase um ano depois de iniciada a revolta dos farroupilhas, encontrava-se

Marrocos pretende ampliar parcerias com o RS no setor de soja

O embaixador do Marrocos no Brasil, Mohamed Louafa, pretende ampliar o intercâmbio comercial entre o seu país e o Rio Grande do Sul, principalmente no segmento de soja. Em visita oficial ao Estado, o diplomata liderou uma missão que esteve reunida, na tarde desta segunda-feira (11), com a governadora Yeda Crusius. "O Rio Grande do Sul tem um enorme potencial, e consideramos, junto com a governadora, o domínio da cooperação da agricultura à indústria", disse Mohamed Louafa, salientando que pretende dar andamento, o mais breve possível, a este novo projeto. De acordo com a governadora Yeda Crusius, o Estado tem grande interesse em fazer a negociação com o Marrocos. "Desejamos que o Rio Grande do Sul e o Marrocos estabeleçam uma ampla cooperação nos setores econômico e cultural", afirmou Yeda, determinando ao secretário da Agricultura, João Carlos Machado, e ao secretário adjunto do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Josué Barbosa, que dêem início às reuniõ

LENDA GAÚCHA - O Negrinho do Pastoreio

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Naquele tempo os campos ainda eram abertos, não havia entre eles nem divisas nem cercas; somente nas volteadas se apanhava a gadaria chucra, e os veados e os avestruzes corriam sem empecilhos. Era uma vez um estancieiro, que tinha uma ponta de surrões cheios de onças e meias doblas e mais muita prataria; porém era muito cauíla e muito mau, muito. Não dava pousada a ninguém, não emprestava um cavalo a um andante, no inverno o fogo de sua casa não fazia brasas; as geadas e o minuano podiam entangir gente, que a sua porta não se abria; no verão a sombra dos seus umbus só abrigava os cachorros; e ninguém de fora bebia água das suas cacimbas. Mas também quando tinha serviço na estância, ninguém vinha de vontade dar-lhe um ajutório; e a campeirada folheira não gostava de conchavar-se com ele, porque o homem só dava para comer um churrasco de tourito magro, farinha grossa e erva caúna e nem um naco de fumo... e tudo, debaixo de tanta somiticaria e choradeira, que parecia que era o seu próprio

A História do Rio Grande do Sul

A História do Rio Grande do Sul inicia-se quase duzentos anos após o Descobrimento do Brasil com a fundação de Colônia do Sacramento (hoje situada no Uruguai), quando tardiamente os portugueses mostraram interesse pela região. A partir daí segue-se um longo período de guerras entre portugueses e espanhóis pela posse da terra. A disputa entre os dois países ibéricos só terminaria com a definição das atuais fronteiras do sul do país, em decorrência da independência do Uruguai em 1825. Deste período cabe destacar a atuação do padres jesuítas espanhóis que em 1634 iniciaram a catequização dos índios guaranis e introduziram o gado bovino. Desta primeira vinda dos jesuítas, após sua expulsão em 1641, ficou espalhado pela vastidão do pampa parte do gado que se tornou "chimarrão", ou selvagem. Este fato deu origem ao gaúcho e toda a tradição campeira do Rio Grande do Sul. Em 1682 voltam os jesuítas fundando 8 reduções ou povos. Destas, 7 prosperaram tornando-se os "Sete Povos da

O Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil . Localizado na Região Sul , possui como limites o estado de Santa Catarina ao norte, o oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul, e a Argentina a oeste. Sua capital é o município de Porto Alegre , e outras importantes cidades são: Caxias do Sul , Pelotas , Canoas , Santa Maria e Rio Grande . É o estado mais meridional do país, conta com o quarto maior PIB - superado apenas por São Paulo , Rio de Janeiro e Minas Gerais , o quinto mais populoso e o quinto índice de desenvolvimento humano (IDH) mais elevado. O estado possui papel marcante na história do Brasil , tendo sido palco da Guerra dos Farrapos , a maior guerra civil do país, e o mais longo conflito armado das Américas. Sua população é em grande parte formada por descendentes de índios , portugueses , alemães , italianos , africanos e asiáticos . Em certas regiões do estado, como a Serra Gaúcha e a região rural da metade sul, ainda é possível ouvir dialeto

Por Fausto Silva (Faustão)

O Desabafo do Faustão em Porto Alegre: Trechos da palestra do Faustão, no dia 07 de novembro, na Semana da Comunicação em Porto Alegre. A primeira palestra da Semana da Comunicação foi feita por ele. Domingão" Esse horário é jogo duro, o cara tem que agradar pai, mãe, nona, cachorro - tá todo mundo vendo TV no domingo de tarde. Por isso não posso ser arrogante e querer dar uma de intelectual, tenho que ser cúmplice do público, levar pra lá o que ele quer ver. Se fosse por mim, 90% dos artistas que cantam no programa não iriam, não tocam na minha casa. Sabe por que existe espingarda de dois canos? Pra matar dupla sertaneja. Agora, tem que ter o limite entre o popular e o apelativo. Pode ver, todos os programas que partiram pra apelação pura saíram do ar.. O próprio público abandona. " Big Brother "Eu acho uma desgraça, ruim, uma merda mesmo. O Big Brother é um fenômeno que só faz mal pra televisão, dá a impressão de que todo mundo que trabalha no meio vive de festa, é va

Análise

Em meu ver, o nosso Rio Grande tem uma identidade própria em habitos, costumes e tradição, vestimenta própria, bebida e alimentação conhecidas mundialmente. Somos um povo aguerrido e bravo, sabedores de história que somos, ou não, sabemos que quem desenhou o mapa do Brasil foram os Gaúchos, sem nunca serem reconhecido por tal bravura. Sempre estivemos envolvidos em batalhas, na época das revoluções, costumava-se dizer que as mulheres Gaúchas enviuvavam antes de casar, isto porque nunca sabiam quem voltaria para casa. Mas não foi só na época da Guerra dos Farrapos que lutamos pelo Brasil, em diversas revoluções, por motivos diferentes, em épocas diferentes, sempre escrevemos a história do Brasil. O Brasil teria tudo para ser um país de 1°Mundo se não fosse a ganância de políticos, e não teria tanta vontade de dissolver-se em nações menores se não fosse esta corrupção. O Rio Grande está cansado destas barbaries cometidas ao seu povo e ao povo Brasileiro também, mas cada um tem que fazer

Missões, a história extraordinária do Rio Grande

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Como as lendas abriram caminho para os jesuítas entre os índios Havia uma lenda entre os índios, segundo a qual deveriam seguir os que, um dia, lhes aparecessem com uma cruz, falando de Deus. A orientação teria sido dada, no início da era cristã, por um pregador confundido com o (suposto) apóstolo Tomé, por um dos jesuítas que construiu a República Guarani. Foi o que ajudou os padres a sensibilizar os índios. Foi feita ainda uma tentativa de catequizar os guenoas e os charruas, mas não foi bem-sucedida. Eram inimigos dos guaranis e viviam em lutas com eles. Mas, com os guaranis, foi feita uma revolução: os mestres da pintura e da escultura eram imitados, nas reduções, com uma perfeição extraordinária, avaliada em diversas oportunidades por europeus, que se impressionavam não somente com os trabalhos de artes plásticas ali realizados, mas também com o cuidado como, em estilo gótico, os índios reproduziam documentos, igualando-se aos melhores copistas da Idade Média. De tudo o que foi fe