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Mostrando postagens de outubro 16, 2008

Um pouco mais de História...

Tenho postado neste blog muitas coisas que considero importante. Tenho encontrado um excelente material em outros blogs e páginas de sites com relação aom nosso Rio Grande do Sul. Quero dar a oportunidade que pessoas que desconheçam a nossa verdadeira história, que entrem neste blog e aprendam um pouco mais sobre nós Gaúchos. Vou buscar um pouco mais de informações como as revoluções depois do período da Guerra dos Farrapos, pois se bate muito nesta tecla e se esquece que houveram outras muito importantes(não mais que esta, mas com grande influência). Maragatos e Chimangos(ou Pica-Paus) não serão esquecidos. Peço a contribuição de todos para trazermos muito conhecimento para este Blog. Com relação ao SEPARATISMO, sou totalmente a FAVOR, pois passados tantos anos, continuam iguais as atitudes do "Brazil" com nosso Rio Grande do Sul. Este é um sonho que pretendo ve-lô realizado. Estas opiniões são minhas e quem se identificar com este ideal, comente o assunto, vamos debater de

Batalha do Seival

O coronel legalista João da Silva Tavares tinha se refugiado no Uruguai, depois de reveses que sofreu em combates isolados. Voltou para a Província em setembro de 1836, comandando uma força de 560 homens, a maior parte recrutada entre rio-grandenses no exílio. Bem armado, Tavares provocou os farroupilhas, passando pela região de Bagé, território guarnecido pela tropa do coronel Antônio de Souza Netto, formada por 430 soldados, muitos dos quais eram uruguaios. No dia 10 de setembro, os inimigos se encontraram nas margens do Arroio Seival. Apesar do menor número, os farrapos, investindo com espadas e lanças contra os inimigos, destroçaram a força legalista. O coronel Tavares teve uma perna ferida, mas o pior aconteceu com seus soldados: 180 mortos, 60 feridos e 116 presos. As perdas farroupilhas foram mínimas. Apesar da experiência e da valentia, Silva Tavares poucas vezes venceu um combate, embora sempre pronto para a luta. Derrotado, levou o que sobrou da tropa para a região do Rio Cam

Nasce a República Rio Grandense

Entre os rebeldes farroupilhas, os mais ardorosos republicanos eram Joaquim Pedro Soares e Manoel Lucas de Oliveira. No combate do Seival, eles lutaram como oficiais do então coronel Antônio de Souza Netto. Com a euforia da vitória obtida contra a tropa de Silva Tavares, os dois republicanos conseguiram convencer Netto a tomar uma das atitudes mais polêmicas da Guerra dos Farrapos. Nem Bento Gonçalves nem Netto eram republicanos. Mas, a cada dia, este odiava ainda mais o império brasileiro, que se negava a conceder direitos aos revolucionários farroupilhas. Também eufórico com a vitória do Seival, Netto aceitou a argumentação dos seus oficiais. No dia 11 de setembro de 1836 (há 172 anos), no Campo dos Meneses, sem consultar outros líders farrapos, Netto reuniu a tropa e leu a proclamação histórica: “Bravos companheiros da Primeira Brigada de Cavalaria! Ontem obtivestes o mais completo triunfo sobre os escravos da Corte do Rio de Janeiro, a qual, invejosa das vantagens locais da nossa P

A Revolução Farroupilha

O movimento político-militar vai de 19 de setembro de 1835 a 11 de setembro de 1836. Era a revolta de uma província contra o Império da qual fazia parte. A 11 de setembro, proclamava-se a República Rio-Grandense e já não se pode falar em revolução, mas guerra, a luta aberta entre duas potências políticas independentes e soberanas: uma república de um lado e um Império de outro. A Revolução Farroupilha irrompeu a 19 de setembro de 1835, quando os liberais, depois de inúmeras conspirações, sobretudo dentro das lojas maçônicas, partiram para a deposição do presidente Antônio Fernandes Braga, sustentando que este violava a lei e deveria ser substituído. Os farroupilhas Gomes Jardim e Onofre Pires desbarataram a Guarda Municipal (núcleo inicial da futura Brigada Militar do Estado), vindos do morro da Glória, e Fernandes Braga foge para o porto de Rio Grande, abandonando Porto Alegre. A 20 de setembro, Bento Gonçalves da Silva, vindo de Pedras Brancas (Guaíba) entra, triunfante, na Capital e

A Guerra dos Farrapos

A facção republicana dos farroupilhas, que não era majoritária, impôs-se às demais diante do fato consumado. Bento Gonçalves da Silva nem teve tempo de discutir o assunto da Proclamação da República porque, dirigindo-se ao encontro de Souza Neto, foi derrotado em pleno Jacuí, na ilha do Fanfa, e aprisionado junto com vários companheiros, sendo remetido para a fortaleza de Santa Cruz, Rio de Janeiro. A vocação brasileira dos republicanos rio-grandenses fica bem evidenciada pela expedição à Santa Catarina, onde proclamaram a República Juliana, e pela recusa sistemática de receber recursos humanos dos países platinos para combater o Império do Brasil. Ao longo das vicissitudes da guerra, muitas vezes carregando a Capital da República, o Tesouro Nacional e até a Imprensa Oficial no lombo, os farrapos organizaram o Exército (Cavalaria, Infantaria e Artilharia), a Marinha de Guerra e a Polícia. Montaram um sistema fiscal adequado, sem que se verificassem requisições escandalosas ou esbrulhos

Orgulho de ser Gaúcho

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Antonio de Souza Netto - General Netto

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Nosso único Presidente

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Perenidade A República Rio-grandense está simbolicamente perenizada na bandeira e no brasão do estado do Rio Grande do Sul, da mesma forma que outros estados brasileiros mantiveram em seus símbolos cívicos evocações a feitos relevantes. Seu território derivou de cisão parcial da Província de São Pedro do Rio Grande, que teve seus limites definidos em relação ao Uruguai somente após o final da Guerra dos Farrapos. Após a proclamação da República brasileira, todo o território da Província passou a constituir uma das unidades federativas brasileiras: o estado do Rio Grande do Sul. Hoje há 27 unidades federativas. Questionamento sobre o Documento do Tratado de Poncho Verde Numa hipótese de nulidade do Tratado de Poncho Verde , por inexistência formal ou incompetência dos signatários, a República remanescente nos dias posteriores careceria de soberania, pois não detém os requisitos que a legitimem : Não detém o monopólio da força, já que deixou de ter Exército próprio : sedia o comando mil

Nossa Bandeira

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Seria a solução um Partido?

Como criar um partido politíco: 1.aquisição da personalidade jurídica do partido, que é feita através do registro do estatuto no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, da Capital do Distrito Federal. O requerimento deve ser subscrito pelos seus fundadores, cujo número não poderá ser inferior a 101 eleitores, com domicílio eleitoral em no mínimo um terço dos estados; Personalidade, é claro. 101 eleitores num terço de estados é muito fácil. Estamos na internet e corre a lenda alguns sites acessados até por pessoas localizadas no imaginário estado do Acre. Globalização manda. 2.buscar o apoiamento de eleitores correspondente a pelo menos: a) ½ (meio por cento) dos votos dados na última eleição geral a Câmara dos Deputados, não computados brancos e nulos. Hoje seriam aproximadamente 228.000 assinaturas; b) distribuídos por 1/3 (um terço) ou mais, dos estados; equivale a 9 estados; c) com um mínimo de 1/10% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um deles. Hoj
A Revolução Farroupilha (Por Marcos Emílio Ekman Faber) A Revolução Farroupilha foi a mais longa guerra civil da história brasileira, durando de 1835 até 1845, foram dez anos de batalhas entre Imperialistas e Republicanos, os primeiros defendiam a manutenção do império e os segundos lutavam pela proclamação da república brasileira. Porque aconteceu... No final do século XVIII, era apresentado ao mundo os ideais iluministas e liberais. Na Europa a burguesia francesa acendia ao poder após a Revolução, e na América, os norte-americanos conhecem a independência, após longa batalha. Os iluministas e os liberais pregavam a liberdade e a igualdade, a livre iniciativa e a propriedade privada. Estas idéias não tardaram em chegar ao Brasil e no início do século XIX, a monarquia brasileira passava a ser vista como atraso ao desenvolvimento, principalmente para a burguesia que se formava. Aconteceram diversas revoltas em todo o país e no sul estoura a Revolução Farroupilha. Como começou a revoluçã