Nasce a República Rio Grandense
Entre os rebeldes farroupilhas, os mais ardorosos republicanos eram Joaquim Pedro Soares e Manoel Lucas de Oliveira. No combate do Seival, eles lutaram como oficiais do então coronel Antônio de Souza Netto. Com a euforia da vitória obtida contra a tropa de Silva Tavares, os dois republicanos conseguiram convencer Netto a tomar uma das atitudes mais polêmicas da Guerra dos Farrapos.
Nem Bento Gonçalves nem Netto eram republicanos. Mas, a cada dia, este odiava ainda mais o império brasileiro, que se negava a conceder direitos aos revolucionários farroupilhas. Também eufórico com a vitória do Seival, Netto aceitou a argumentação dos seus oficiais. No dia 11 de setembro de 1836 (há 172 anos), no Campo dos Meneses, sem consultar outros líders farrapos, Netto reuniu a tropa e leu a proclamação histórica:
“Bravos companheiros da Primeira Brigada de Cavalaria!
Ontem obtivestes o mais completo triunfo sobre os escravos da Corte do Rio de Janeiro, a qual, invejosa das vantagens locais da nossa Província, faz derramar sem piedade o sangue dos nossos compatriotas para, deste modo, fazê-la presa das suas vistas ambiciosas.
Camaradas! Nós, que compomos a Primeira Brigada do exército liberal, devemos ser os primeiros a proclamar, como proclamamos, a independência desta Província, a qual fica desligada das demais do Império, e forma um Estado livre e independente, com o título de República Rio-Grandense, e cujo manifesto às nações civilizadas se fará competentemente.
Camaradas! Gritamos pela primeira vez:
Viva a República Rio-Grandense!
Viva a independência!
Viva o exército republicano rio-grandense!”
No dia seguinte, junto ao Rio Jaguarão, Netto e 52 oficiais e sargentos assinaram a ata da proclamação da República. Começava uma nova fase no episódio farroupilha, um ano depois de iniciada a Guerra dos Farrapos.
Em 5 de novembro de 1836, a Câmara Municipal de Piratini proclamou a independência do Rio Grande do Sul,elevando a província à categoria de Estado livre, constitucional e independente, podendo as demais províncias ligarem-se a ele.
Nem Bento Gonçalves nem Netto eram republicanos. Mas, a cada dia, este odiava ainda mais o império brasileiro, que se negava a conceder direitos aos revolucionários farroupilhas. Também eufórico com a vitória do Seival, Netto aceitou a argumentação dos seus oficiais. No dia 11 de setembro de 1836 (há 172 anos), no Campo dos Meneses, sem consultar outros líders farrapos, Netto reuniu a tropa e leu a proclamação histórica:
“Bravos companheiros da Primeira Brigada de Cavalaria!
Ontem obtivestes o mais completo triunfo sobre os escravos da Corte do Rio de Janeiro, a qual, invejosa das vantagens locais da nossa Província, faz derramar sem piedade o sangue dos nossos compatriotas para, deste modo, fazê-la presa das suas vistas ambiciosas.
Camaradas! Nós, que compomos a Primeira Brigada do exército liberal, devemos ser os primeiros a proclamar, como proclamamos, a independência desta Província, a qual fica desligada das demais do Império, e forma um Estado livre e independente, com o título de República Rio-Grandense, e cujo manifesto às nações civilizadas se fará competentemente.
Camaradas! Gritamos pela primeira vez:
Viva a República Rio-Grandense!
Viva a independência!
Viva o exército republicano rio-grandense!”
No dia seguinte, junto ao Rio Jaguarão, Netto e 52 oficiais e sargentos assinaram a ata da proclamação da República. Começava uma nova fase no episódio farroupilha, um ano depois de iniciada a Guerra dos Farrapos.
Em 5 de novembro de 1836, a Câmara Municipal de Piratini proclamou a independência do Rio Grande do Sul,elevando a província à categoria de Estado livre, constitucional e independente, podendo as demais províncias ligarem-se a ele.
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