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Nasce a República Rio Grandense

Entre os rebeldes farroupilhas, os mais ardorosos republicanos eram Joaquim Pedro Soares e Manoel Lucas de Oliveira. No combate do Seival, eles lutaram como oficiais do então coronel Antônio de Souza Netto. Com a euforia da vitória obtida contra a tropa de Silva Tavares, os dois republicanos conseguiram convencer Netto a tomar uma das atitudes mais polêmicas da Guerra dos Farrapos. Nem Bento Gonçalves nem Netto eram republicanos. Mas, a cada dia, este odiava ainda mais o império brasileiro, que se negava a conceder direitos aos revolucionários farroupilhas. Também eufórico com a vitória do Seival, Netto aceitou a argumentação dos seus oficiais. No dia 11 de setembro de 1836 (há 172 anos), no Campo dos Meneses, sem consultar outros líders farrapos, Netto reuniu a tropa e leu a proclamação histórica: “Bravos companheiros da Primeira Brigada de Cavalaria! Ontem obtivestes o mais completo triunfo sobre os escravos da Corte do Rio de Janeiro, a qual, invejosa das vantagens locais da nossa P

A Revolução Farroupilha

O movimento político-militar vai de 19 de setembro de 1835 a 11 de setembro de 1836. Era a revolta de uma província contra o Império da qual fazia parte. A 11 de setembro, proclamava-se a República Rio-Grandense e já não se pode falar em revolução, mas guerra, a luta aberta entre duas potências políticas independentes e soberanas: uma república de um lado e um Império de outro. A Revolução Farroupilha irrompeu a 19 de setembro de 1835, quando os liberais, depois de inúmeras conspirações, sobretudo dentro das lojas maçônicas, partiram para a deposição do presidente Antônio Fernandes Braga, sustentando que este violava a lei e deveria ser substituído. Os farroupilhas Gomes Jardim e Onofre Pires desbarataram a Guarda Municipal (núcleo inicial da futura Brigada Militar do Estado), vindos do morro da Glória, e Fernandes Braga foge para o porto de Rio Grande, abandonando Porto Alegre. A 20 de setembro, Bento Gonçalves da Silva, vindo de Pedras Brancas (Guaíba) entra, triunfante, na Capital e

A Guerra dos Farrapos

A facção republicana dos farroupilhas, que não era majoritária, impôs-se às demais diante do fato consumado. Bento Gonçalves da Silva nem teve tempo de discutir o assunto da Proclamação da República porque, dirigindo-se ao encontro de Souza Neto, foi derrotado em pleno Jacuí, na ilha do Fanfa, e aprisionado junto com vários companheiros, sendo remetido para a fortaleza de Santa Cruz, Rio de Janeiro. A vocação brasileira dos republicanos rio-grandenses fica bem evidenciada pela expedição à Santa Catarina, onde proclamaram a República Juliana, e pela recusa sistemática de receber recursos humanos dos países platinos para combater o Império do Brasil. Ao longo das vicissitudes da guerra, muitas vezes carregando a Capital da República, o Tesouro Nacional e até a Imprensa Oficial no lombo, os farrapos organizaram o Exército (Cavalaria, Infantaria e Artilharia), a Marinha de Guerra e a Polícia. Montaram um sistema fiscal adequado, sem que se verificassem requisições escandalosas ou esbrulhos

Orgulho de ser Gaúcho

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Antonio de Souza Netto - General Netto

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Nosso único Presidente

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Perenidade A República Rio-grandense está simbolicamente perenizada na bandeira e no brasão do estado do Rio Grande do Sul, da mesma forma que outros estados brasileiros mantiveram em seus símbolos cívicos evocações a feitos relevantes. Seu território derivou de cisão parcial da Província de São Pedro do Rio Grande, que teve seus limites definidos em relação ao Uruguai somente após o final da Guerra dos Farrapos. Após a proclamação da República brasileira, todo o território da Província passou a constituir uma das unidades federativas brasileiras: o estado do Rio Grande do Sul. Hoje há 27 unidades federativas. Questionamento sobre o Documento do Tratado de Poncho Verde Numa hipótese de nulidade do Tratado de Poncho Verde , por inexistência formal ou incompetência dos signatários, a República remanescente nos dias posteriores careceria de soberania, pois não detém os requisitos que a legitimem : Não detém o monopólio da força, já que deixou de ter Exército próprio : sedia o comando mil

Nossa Bandeira

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Seria a solução um Partido?

Como criar um partido politíco: 1.aquisição da personalidade jurídica do partido, que é feita através do registro do estatuto no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, da Capital do Distrito Federal. O requerimento deve ser subscrito pelos seus fundadores, cujo número não poderá ser inferior a 101 eleitores, com domicílio eleitoral em no mínimo um terço dos estados; Personalidade, é claro. 101 eleitores num terço de estados é muito fácil. Estamos na internet e corre a lenda alguns sites acessados até por pessoas localizadas no imaginário estado do Acre. Globalização manda. 2.buscar o apoiamento de eleitores correspondente a pelo menos: a) ½ (meio por cento) dos votos dados na última eleição geral a Câmara dos Deputados, não computados brancos e nulos. Hoje seriam aproximadamente 228.000 assinaturas; b) distribuídos por 1/3 (um terço) ou mais, dos estados; equivale a 9 estados; c) com um mínimo de 1/10% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um deles. Hoj
A Revolução Farroupilha (Por Marcos Emílio Ekman Faber) A Revolução Farroupilha foi a mais longa guerra civil da história brasileira, durando de 1835 até 1845, foram dez anos de batalhas entre Imperialistas e Republicanos, os primeiros defendiam a manutenção do império e os segundos lutavam pela proclamação da república brasileira. Porque aconteceu... No final do século XVIII, era apresentado ao mundo os ideais iluministas e liberais. Na Europa a burguesia francesa acendia ao poder após a Revolução, e na América, os norte-americanos conhecem a independência, após longa batalha. Os iluministas e os liberais pregavam a liberdade e a igualdade, a livre iniciativa e a propriedade privada. Estas idéias não tardaram em chegar ao Brasil e no início do século XIX, a monarquia brasileira passava a ser vista como atraso ao desenvolvimento, principalmente para a burguesia que se formava. Aconteceram diversas revoltas em todo o país e no sul estoura a Revolução Farroupilha. Como começou a revoluçã

Tratado de Ponche Verde (Por Nick Silva)

TRATADO DO PONCHE VERDE Artigos do Tratado de Paz - concessões obtidas do Governo Imperial, e que deram andamento a conclusão da Paz. 1o - O indivíduo que for pelos republicanos indicado Presidente da Província, é aprovado pelo Governo Imperial e passará a presidir a Província; 2o - A dívida nacional é paga pelo governo imperial, devendo apresentar-se ao Barão, a relação dos crédidos para ele entregar à pessoa, ou pessoas para isto nomeadas, a importância a que montar dita dívida; 3o - Os oficiais Republicanos que por nosso Comandante em Chefe, forem indicados, passarão a pertencer ao Exército do Brasil no mesmo posto, e os que quiserem suas demissões ou não quiserem pertencer ao Exército, não serão obrigados a servir, tanto em Guarda Nacional como em primeira linha; 4o - São livres, e como tais reconhecidos, todos os cativos que serviram a República; 5o - As causas civis não tendo nulidades escandalosas, são válidas, bem como todas as licenças, e dispensas Eclesiásticas; 6o - É garant

Homenagem ao nosso General Netto

"Camaradas! Nós, que compomos a Primeira Brigada do exército liberal, devemos ser os primeiros a proclamar, como proclamamos, a independência dessa província, a qual fica desligada das demais do Império e forma um Estado livre e independente, com o título de República Rio-Grandense, e cujo manifesto às nações civilizadas se fará oportunamente. Camaradas! Gritemos pela primeira vez: Viva a República Rio-Grandense! Viva a independência! Viva o exército republicano rio-grandense!" (Antônio de Souza Netto )

Separação do Rio Grande

O que tú achas sobre a separação do Rio Grande do Sul do Brasil?