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Mostrando postagens de 2009

Neste Blog encontrei um pouco da genealogia do General Netto..

http://mitoblogos.blogspot.com/2008/07/genealogia-270-famlia-souza-netto.html

A pedido de leitores

A pedido da leitora Leda, descendente de Antonio de Souza Netto, o General Netto, um pouco mais sobre nosso Grande General Farroupilha. Antônio de Sousa Neto ( Rio Grande , 25 de maio de 1803 — Corrientes , 2 de Julho de 1866 ) foi um político e militar brasileiro , um dos mais importantes nomes do Rio Grande do Sul . Nasceu na estância paterna, em Capão Seco , no distrito de Povo Novo , da atual cidade de Rio Grande ; lá e lembrado pelo CTG General Netto (de Povo Novo). Era filho de José de Sousa Neto, natural de Estreito ( São José do Norte ) e de Teutônia Bueno, natural de Vacaria . Por parte de pai era neto de Francisco Sousa, natural de Colônia do Sacramento . O seu bisavô - Francisco de Sousa Soares, fora oficial de Auxiliares no Terço Auxiliar de Colônia do Sacramento e que casara, em 1791 , com Ana Marques de Sousa , na capela da Fortaleza São João . Descendia, pelo lado materno, do português João Ramalho que vivia em São Paulo, antes do povoamento e que casou com a índia

Um pouco mais sobre o General Netto

Antônio de Souza Neto "Aqui descansam os restos mortais do Brigadeiro Antônio de Souza Neto, falecido na cidade de Corrientes em 1.0 de julho de 1866". É o que se lê na lápide do mausoléu do proclamador da República Rio-Grandense, no cemitério de Bagé, para onde foram transladados e definitivamente guardados a 29 de dezembro de 1966. Nascido em Povo Nôvo, distrito do Município do Rio Grande, a 11 de fevereiro de 1801, provinha de troncos açorianos e paulistas. Seu pai, o estancieiro José de Souza Neto, nascido no Estreito em 1764, era filho de açorianos - Francisco de Souza Soares e dona Ana Alexandra Fernandes; sua mãe, dona Teotônia Bueno da Fonseca, natural de Vacaria, era filha de paulistas descendentes de bandeirantes - Salvador Bueno e dona Inácia Antônia Bueno. Mas foi em Bagé que Antônio de Souza Neto desenvolveu a maior parte de sua enorme atividade de guerreiro defensor da Liberdade, da República, da dignidade do Brasil Império que êle profundamente amava como sua P

Hino Rio-Grandense

O Hino Rio-Grandense é o hino oficial do estado do Rio Grande do Sul . Tem letra de Francisco Pinto da Fontoura , música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real . A obra original possuía uma estrofe que foi suprimida, além de uma repetição do estribilho, pelo mesmo dispositivo legal que a oficializou como hino do estado - A lei nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966 . Como aurora precursora Do farol da divindade Foi o vinte de setembro O precursor da liberdade Mostremos valor constância Nesta ímpia injusta guerra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra De modelo a toda terra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra Mas não basta pra ser livre Ser forte, aguerrido e bravo Povo que não tem virtude Acaba por ser escravo Trecho suprimido: Em 1966 , durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente. Que entre nós, reviva Atenas para assombro dos tiranos Sejamos gregos na glória e na virtude, romanos . LETRAS E AUTORES O H

Semana Farroupilha - Tema 2009

“OS FARROUPILHAS E SUAS FAÇANHAS” 1. O PRIMEIRO ATO: INVASÃO DE PORTO ALEGRE Depois de meses de discussões na Assembléia Provincial e no interior das lojas maçônicas os farroupilhas resolveram invadir Porto Alegre, na noite de 19 para 20 de setembro de 1835. Jose Gomes Vasconcelos Jardim reuniu um grupo de farroupilhas em Pedras Brancas, cruzou o Lago Guaíba e se encontrou com Onofre Pires da Silva Canto na região sul da capital, que o esperava com outro grupo de farroupilhas. Na madrugada do dia 20 de setembro os farroupilhas chegavam na Ponte da Azenha, se defrontaram com uma patrulha policial, derrotaram os caramurus e puseram o Presidente da Província Antonio Rodrigues Fernandes Braga, em fuga para a cidade de Rio Grande. Foi escolhido como Presidente da Província Marciano Pereira Ribeiro e como comandante-das-armas o Coronel Bento Manoel Ribeiro 2. O GRITO DE LIBERDADE: PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA RIO-GRANDENSE Quase um ano depois de iniciada a revolta dos farroupilhas, encontrava-se

Marrocos pretende ampliar parcerias com o RS no setor de soja

O embaixador do Marrocos no Brasil, Mohamed Louafa, pretende ampliar o intercâmbio comercial entre o seu país e o Rio Grande do Sul, principalmente no segmento de soja. Em visita oficial ao Estado, o diplomata liderou uma missão que esteve reunida, na tarde desta segunda-feira (11), com a governadora Yeda Crusius. "O Rio Grande do Sul tem um enorme potencial, e consideramos, junto com a governadora, o domínio da cooperação da agricultura à indústria", disse Mohamed Louafa, salientando que pretende dar andamento, o mais breve possível, a este novo projeto. De acordo com a governadora Yeda Crusius, o Estado tem grande interesse em fazer a negociação com o Marrocos. "Desejamos que o Rio Grande do Sul e o Marrocos estabeleçam uma ampla cooperação nos setores econômico e cultural", afirmou Yeda, determinando ao secretário da Agricultura, João Carlos Machado, e ao secretário adjunto do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Josué Barbosa, que dêem início às reuniõ

LENDA GAÚCHA - O Negrinho do Pastoreio

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Naquele tempo os campos ainda eram abertos, não havia entre eles nem divisas nem cercas; somente nas volteadas se apanhava a gadaria chucra, e os veados e os avestruzes corriam sem empecilhos. Era uma vez um estancieiro, que tinha uma ponta de surrões cheios de onças e meias doblas e mais muita prataria; porém era muito cauíla e muito mau, muito. Não dava pousada a ninguém, não emprestava um cavalo a um andante, no inverno o fogo de sua casa não fazia brasas; as geadas e o minuano podiam entangir gente, que a sua porta não se abria; no verão a sombra dos seus umbus só abrigava os cachorros; e ninguém de fora bebia água das suas cacimbas. Mas também quando tinha serviço na estância, ninguém vinha de vontade dar-lhe um ajutório; e a campeirada folheira não gostava de conchavar-se com ele, porque o homem só dava para comer um churrasco de tourito magro, farinha grossa e erva caúna e nem um naco de fumo... e tudo, debaixo de tanta somiticaria e choradeira, que parecia que era o seu próprio

A História do Rio Grande do Sul

A História do Rio Grande do Sul inicia-se quase duzentos anos após o Descobrimento do Brasil com a fundação de Colônia do Sacramento (hoje situada no Uruguai), quando tardiamente os portugueses mostraram interesse pela região. A partir daí segue-se um longo período de guerras entre portugueses e espanhóis pela posse da terra. A disputa entre os dois países ibéricos só terminaria com a definição das atuais fronteiras do sul do país, em decorrência da independência do Uruguai em 1825. Deste período cabe destacar a atuação do padres jesuítas espanhóis que em 1634 iniciaram a catequização dos índios guaranis e introduziram o gado bovino. Desta primeira vinda dos jesuítas, após sua expulsão em 1641, ficou espalhado pela vastidão do pampa parte do gado que se tornou "chimarrão", ou selvagem. Este fato deu origem ao gaúcho e toda a tradição campeira do Rio Grande do Sul. Em 1682 voltam os jesuítas fundando 8 reduções ou povos. Destas, 7 prosperaram tornando-se os "Sete Povos da