A pedido de leitores

A pedido da leitora Leda, descendente de Antonio de Souza Netto, o General Netto, um pouco mais sobre nosso Grande General Farroupilha.

Antônio de Sousa Neto (Rio Grande, 25 de maio de 1803Corrientes, 2 de Julho de 1866) foi um político e militar brasileiro, um dos mais importantes nomes do Rio Grande do Sul.

Nasceu na estância paterna, em Capão Seco, no distrito de Povo Novo, da atual cidade de Rio Grande; lá e lembrado pelo CTG General Netto (de Povo Novo). Era filho de José de Sousa Neto, natural de Estreito (São José do Norte) e de Teutônia Bueno, natural de Vacaria.

Por parte de pai era neto de Francisco Sousa, natural de Colônia do Sacramento. O seu bisavô - Francisco de Sousa Soares, fora oficial de Auxiliares no Terço Auxiliar de Colônia do Sacramento e que casara, em 1791, com Ana Marques de Sousa , na capela da Fortaleza São João.

Descendia, pelo lado materno, do português João Ramalho que vivia em São Paulo, antes do povoamento e que casou com a índia Bartira (Isabel) filha do cacique Tibiriçá. Também pelo lado materno, descendia do paulista capitão-mor Amador Bueno da Veiga.

Participou da reunião que decidiu pelo início da Revolução Farroupilha em 18 de setembro de 1835, na "Loja Maçônica Filantropia e Liberdade". É reconhecido por seu árduo trabalho neste confronto que durou quase dez anos (de 1835 a 1845), como o segundo maior líder revolucionário. Era o general da primeira brigada do exército liberal republicano.

Após a Batalha do Seival, proclamou a República Rio-Grandense, no Campo dos Menezes a 11 de setembro de 1836. Lutou em diversas batalhas pelos republicanos, tendo comandado o cerco a Porto Alegre, durante vários meses, e a retomada de Rio Pardo, que estava nas mãos dos imperiais. Em 7 de janeiro de 1837, travou o combate do Candiota, em que foi derrotado por Bento Manuel, mas já no dia 12 de janeiro, em Triunfo, vencia as tropas do coronel Gabriel

Gomes, que morreu em combate. Em abril de 1837 comandou a conquista de Caçapava, recebendo a adesão dos novecentos homens da guarnição imperial ali estacionada, apoderando-se de quinze peças de artilharia, quatro mil armas de infantaria e farta munição de boca e de guerra. Esses recursos possibilitaram a subsequente conquista de Rio Pardo, a 30 do mesmo mês, levando a que o comandante militar da Província, marechal Barreto, respondesse a um Conselho de Guerra.

Em Rio Pardo, em 30 de abril de 1838, junto à Davi Canabarro, Bento Manuel e João Antônio da Silveira, derrotou os legalistas, comandadados por Sebastião Barreto Pereira Pinto e os brigadeiros Francisco Xavier da Cunha e Bonifácio Calderón. Abolicionista ferrenho, foi morar no Uruguai após a guerra, com os negros que o acompanharam por livre vontade e onde continuou com a criação de gado.

Não participou da Guerra contra Rosas, somente voltou ao combate na Guerra contra Aguirre e depois, juntamente com seu exército pessoal, na Guerra do Paraguai. No comando em brigada ligeira fez a vanguarda de Osório na invasão do Paraguai, no Passo da Pátria, em 16 de abril de 1866.

Na batalha de Tuiuti, foi importante na defesa do flanco da tropa brasileir, mas foi ferido a bala e mandado para um hospital em Corrientes, Argentina, onde morreu e foi inicialmente sepultado. Em 1966, no centenário de sua morte, seu corpo foi exumado e transferido para um mausoléu em Bagé.

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Luís Felipe Cristovon
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